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Cada qual oferece seu Fio e surgem Contos!
Cenários emergem brotando das palavras.
Tecemos a trama entre curiosidades e receios,
fazendo e desfazendo nós
cheios de vida!
A história se constrói entre as laçadas de fios-idéias, partilhados na experiência de fazer junto.
Uma jornada recheada de memórias, imaginação e saberes.
Uma convocação para conectar-se ao outro!
É assim que eu Fio Contos.


Contar Histórias - O Encontro com o Outro no Fio da Narrativa


Uma palestra e uma contação de história. Evento para um grupo de pessoas que atua com crianças e jovens no Sul de Minas, levando cultura e formação afetiva, mental  e espiritual para crianças, adolescentes e jovens.  Esses monitores,  atuam na Sociedade Brasileira de Eubiose  uma escola de filosofia eubiótica, criada pelo Professor Henrique José de Souza no início do século passado. Um trabalho que visa o aprimoramento individual e coletivo das pessoas através de estudos, práticas espiritualistas e atuação na vida buscando aplicar: O Bom, O Bem e o Belo.
A contação de história é um instrumento incrível de encantar com palavras, mas também de ensinar valores e aprimorar o caráter das crianças e jovens com exemplos tão bem traduzidos nos contos de tradição oral, nos contos de fadas e outras formas de contos.
Juntando estas idéias, contei a história "O Filho Mudo do Fazendeiro" - tradição oral, relatado no livro do Ricardo Azevedo e depois tratamos do que é essa arte de contar histórias.
Cerca de 40 pessoas na platéia, 80 olhos atentos, oitenta ouvidos ligados, 40 corações indo e vindo na história polvilhando de sorrisos, expressões, risadas e pensamentos minhas duas horas de trabalho intensas e com sabores que só o afeto pode explicar.
Quanto calor naquele período. Uma opção de atuação, apareceu no fim de túnel de  gente que quer trabalhar bem com crianças, tem muito boa vontade e sede de aprender como fazer. De repente a possibilidade de usar as histórias como instrumento de trabalho tornou mais palpável a possibilidade de contato com os pequenos sem ser especialista nisso.
Partilho aqui e agradeço as amadas  Kiara Terra e a Pauleca Lisboa, que tanto me ensinaram. Um abraço também para Fabiana Prando que me mostrou caminhos tão delicados nas  tramas das histórias.




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